Recentemente vimos algumas dicas para você escolher e comprar um fogão a gás. Agora mostraremos a história e a receita do fondue.

Sobre um fogareiro a panela de barro é lambida pelas labaredas de um fogo leve. Dentro, uma mistura de queijos e vinho, um amálgama peculiar, ao gosto do freguês. Pode ter mais ou menos queijo, ser mais picante, mais ou menos forte, ácido, adocicado, salgado. Depende de você. Um pão meio novo, meio torrado acompanha. A ideia é mergulhar e ver o queijo derretido se apegar levemente ao pão enquanto você gira o pegador e leva a especiaria à sua boca. Deu vontade né? Nesse post veremos um pouco mais desse prato tipicamente suíço e uma receita também.

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Tipicamente Suíço – A História do Fondue

Fondue é uma palavra que vem do francês ‘frondre’ – derreter. Fondue é um substantivo e em português se traduz ‘derretido’. Mas a gente usa a palavra fondue mesmo, em qualquer lugar do mundo.

Não se sabe exatamente ao certo qual a origem exata do Fondue. Dizem até que a mistura foi inventada na Grécia antiga: uma das estrofes da Ilíada de Homero fala da mistura de queijo com vinho e farinha. Mas provavelmente aquilo que nós conhecemos como Fondue é muito mais recente, digamos, nos últimos 500 anos, especialmente do século XVIII para frente.

No século XVIII, um livro de receitas de uma Zuriquenha chamada Anna Margaretha Gessner explica como cozinhar vinho com queijo. O título da receita era literalmente este: “Käss mit Wein zu kochen”, e o livro foi publicado em 1699.

Algumas lendas diziam que o fondue começou a ser criado como um prato para alimentar os camponeses mais pobres durante o inverno nas regiões alpinas, época em que tanto o queijo como o pão fresco rareavam de produção em virtude do frio. Assim, para aproveitar o queijo guardado durante meses, e endurecido, com o pão amanhecido e endurecido, eles decidiram derreter o queijo, utilizando-o para amolecer o pão e facilitar a digestão, criando assim um prato único e saboroso. A adição de vinho e kirsch (uma espécie de licor de cereja) veio conforme o tempo.

Outras lendas diziam que era comida de rico, pelo fato de que o queijo não era uma iguaria barata, pelo contrário, e que os primeiros apreciadores do prato foram justamente os senhores abastados das regiões mais baixas da Suíça, em especial Genebra, onde se fala francês. Isso por que um dos principais queijos que vai no Fondue é o Gruyère, que vem da região de mesmo nome, e que no século XIX era ainda mais caro, razão pela qual somente os ricos podiam se dar ao luxo de obter.

No fim do Século XIX, o Fondue já era considerado um prato nacional Suíço em diversas publicações, mas foi somente após 1930 que ele foi efetivamente popularizado. A União dos Queijos Suíços (Schweizerische Käseunion) publicou um documento confirmando o Fondue como algo legitimamente suíço e iniciou uma campanha midiática maciça de forma a aumentar o consumo dos queijos. A mesma associação se engajou em uma campanha mundial, nas feiras mundiais, por exemplo, ajudando a tornar o prato como símbolo da identidade nacional. Depois da segunda guerra mundial, a entidade começou a mandar sets de fondue para os soldados suíços, que adquiriram um gosto especial e trouxeram a receita para as suas casas.

E especialmente após a década de 1960 o Fondue explodiu no mercado mundial como um prato invernal, tipicamente alpino, mas apreciado no mundo todo. Hoje você pode encontrar restaurantes que servem fondue em lugares como o nosso querido Brasil, por exemplo.

O Fondue Bourguignonne tem outra origem. Ele vem da região francesa da Burgúndia, e é feito utilizando vinho tinto com carnes e especiarias. As lendas dizem que após trabalhar o dia inteiro nos vinhedos, os fazendeiros não tinham tempo de voltar para casa e comer. Assim, deixavam um ‘hot pot’, uma cumbuca enorme, preparada com vinho e que eles esquentavam, no meio do vinhedo, ajuntando pedaços de sobra de carne, de forma a matar o fome durante o dia.

Já o fondue de chocolate é uma invenção americana de um restaurante em Nova York, nos idos de 1950. Mas tem dedo suíço no meio: ele foi patrocinado pela Troblerone, companhia de chocolates Suíça, uma das mais famosas do mundo.

Como é a Receita Básica de Fondue e Como Se Come

A preparação do fondue é simples: você corta um dente de alho em finos pedaços e joga na panela específica para fondue (chamada caquelon. Mas você pode facilmente usar qualquer outra que seja redonda, e de barro) e espalha pela panela para pegar gosto. O fogo não pode estar muito quente. Acrescenta-se um pouco de vinho branco, e depois, maizena. A maizena dá liga para a mistura. Depois, adiciona-se os queijos para a mistura. Na região de Genebra, normalmente são dois queijos: o Gruyère e o Vacherin Friburguês, ou ao invés do Vacherin, o Emmenthal, que é mais ácido. No fim, acrescenta-se também kirsch, que é o licor de cereja, mas em pequena quantidade.

Em algumas receitas, você só espalha o alho, e depois o joga fora.

As medidas são as seguintes:

  • 1 dente de alho (não o bulbo inteiro)
  • 50 ml de kirsch
  • 2 colheres de sopa de maizena
  • 400g de queijo Gruyère, ralado
  • 400g de queijo Vacherin, ralado
  • 30 ml de vinho branco (normalmente Chasselas ou Sauvignon Blanc)
  • Qualquer tipo de pão, de preferência com crosta.
  • Opcional: ervas finas e pimenta

A temperatura do queijo tem que ser o suficiente para não queimar embaixo, e borbulhar de leve em cima.

O garfo que se usa é mais alongado que o garfo comum que nós conhecemos.

Você vai usar o pão para colocar o queijo derretido. Mas por questão de etiqueta, você tem que ajudar a raspar o queijo das laterais, por exemplo. E evitar colocar a sua boca diretamente no garfo, para não ‘infectar’ o fondue com as suas bactérias. Significa também que você não pode mergulhar duas vezes o pão no pote de queijo.

Quando o fondue acaba, quase sempre sobra um pedaço de queijo encrustado no fundo da panela, que os suíços chamam de ‘la religieuse’ – a freira. É extremamente deliciosa. Normalmente você pede para o garçom raspar para você, ou você mesmo raspa.

Normalmente você pode acompanhar o fondue com picles de pepino, cenoura ou milho tailandês. Algumas pessoas também usam cenouras ou batatas com/no lugar do pão.

Fonte: Revoando

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