Na última matéria vimos como preparar um delicioso arroz de forno. Agora veremos os motivos do gás de cozinha subir tanto nos últimos tempos e como o governo quer frear o aumento.
Petrobras admite mudar fórmula que calcula preço do gás para uso doméstico depois de altas consecutivas. Ideia é suavizar impactos dos preços internacionais
O botijão de gás é o combustível mais utilizado nas casas de todo o Brasil. E uma pesquisa Datafolha, publicada em 8 de dezembro, mostra que dois terços dos brasileiro consideram que a alta do gás de cozinha compromete muito o orçamento familiar. O mesmo levantamento mostra que 86% dos entrevistados avalia que os sucessivos aumentos deste final de 2017 foram “muito grandes”. A percepção do brasileiro é comprovada pelos dados. O gás, que tem o preço recalculado mensalmente pela Petrobras, vem tendo aumentos consecutivos desde agosto. Nas refinarias, que sofrem mais os efeitos desses reajustes, o preço chegou a subir 67,8%. Para o consumidor o aumento foi menor, mas ainda significativo. Em novembro, o preço médio do botijão de gás de cozinha de 13 quilos, o mais utilizado pelas famílias, estava em R$ 65,19 na venda ao consumidor final. Isso significa um aumento de 17,22% em relação a janeiro. A inflação acumulada no período foi de 2,5%. Em algumas cidades, botijões eram vendidos a R$ 115 — R$ 20 a mais do que o preço máximo de janeiro.
O aumento do preço do gás pesa mais para as famílias pobres, que comprometem uma parcela maior da renda com a compra do botijão. Em Parelheiros, na zona sul de São Paulo, moradores têm substituído o gás de cozinha por lenha improvisada a fim de economizar.
Como a Petrobras Calcula o Preço do Gás
Desde junho de 2017, a Petrobras utiliza uma fórmula para definir o preço do gás baseado em cotações do mercado internacional, mais precisamente no mercado europeu. O preço é formado levando em conta os preços do butano e propano, dois componentes do gás de cozinha, a taxa de câmbio e uma margem de lucro.
A política segue a linha do que já era feito pela Petrobras para os combustíveis derivados de petróleo desde que a atual diretoria assumiu a empresa, em meados de 2016, após o impeachment de Dilma Rousseff. A ideia é diminuir subsídios para preservar a estatal. Durante o primeiro mandato de Dilma, o governo, principal acionista da Petrobras, atuou para que os preços dos combustíveis derivados de petróleo ficassem abaixo do mercado internacional. A política era um incentivo à economia e uma tentativa de segurar a inflação, mas causou um prejuízo bilionário à petroleira.
O preço do botijão de 13 quilos esteve praticamente congelado durante o governo Lula (2003-2010) e o primeiro mandato de Dilma (2011-2014).
A Mudança na Política de Preços do Gás
O mais recente aumento do gás, de 8,9%, foi anunciado no dia 4 de dezembro. Mas a reação negativa fez com que a Petrobras divulgasse novo comunicado. Em nota, a empresa anunciou que vai mudar a política de preços para suavizar o impacto da volatilidade do mercado externo.
“Embora os preços do GLP praticados no Brasil devam ser referenciados ao mercado internacional, esta metodologia necessita ser revista. (…) Desta forma, a correção aplicada esta semana foi a última realizada com base na regra vigente.”
Trecho de comunicado da Petrobras divulgado em 7 de dezembro
Ainda não há detalhes sobre a nova metodologia, mas ela estará restrita ao botijão de 13 quilos, usado em casas. A Petrobras informa que, apesar da constatação de que os preços no Brasil devam ser referenciados no mercado internacional, a “política energética nacional” recomenda que o botijão de uso doméstico seja vendido “a preços diferenciados e inferiores”.
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